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06-07-2004

Orfeão de Águeda em Santiago de Compostela


Águeda

Na sua já longa existência de 88 anos de vida do Orfeão de Águeda constam do seu historial, concertos que muito prestigiaram e dignificaram esta colectividade e o seu concelho. Refiro-me a alguns mais recentes, como por exemplo, Padrão dos Descobrimentos, Castelo de São Jorge e Basílica dos Mártires em Lisboa, Paço dos Duques de Bragança (Guimarães), e outras além fronteiras como Miranda de Ebro, Vigo, La Corunha, Cudillero, Ourense, Ciudad Rodrigo, mas a que mais nos honrou foi o recente convite para cantar a Missa do Peregrino, às 12 horas, na Catedral de Santiago de Compostela. Este convite teve um “sabor” diferente, e daí uma responsabilidade acrescida, já que o Orfeão de Águeda, nunca, no seu historial, cantou para tantos milhares de pessoas, de todos os extractos sociais, e tão cosmopolitas, com excepção de duas missas transmitidas pela RTP1, e uma delas em directo para a República Popular de Angola. Os cépticos poderão julgar algum exagero no que aqui se afirma. Mas a confirmá-lo, estão algumas dezenas de aguedenses, que se organizaram em excursão, e quiseram ouvir de perto o seu Orfeão cantar em tão carismática e magnífica Catedral. E fê-lo com muita mestria, acompanhado pelo excelente órgão de tubos barroco, coordenados pelo Padre António Sousa, condutor de cerimónias litúrgicas naquela Catedral. A Missa foi presidida pelo Arcebispo de Santiago, D. José Barrio, que teceu um elogio especial ao Orfeão de Águeda, de Portugal, estando presentes muitos sacerdotes daquela Arquidiocese, um dos quais iniciou a Missa também com uma saudação especial à comitiva aguedense. Não obstante, o pedido de silêncio por um destes padres no final da missa, após a bênção, toda aquela mole humana, quebrando a recomendação, irrompeu em forte aplauso. O Coro Misto do Orfeão de Águeda viria a terminar a animação litúrgica, com um cântico de louvor ao Senhor, depois do célebre incensamento turibular (ou Bota Fumeiro, como é conhecido), que provocou algum receio nos coralistas pela passagem veloz do grande Turibulo. Já na famosa Praça do Obradoiro, frente à Catedral, o Orfeão de Águeda despediu-se da grande mole de peregrinos, com dois temas do seu reportório, uma peça popular portuguesa e uma habanera espanhola, tendo sido aplaudido efusivamente. A digressão cultural que exigia concentração e responsabilidade estava consumada. E foi com muita alegria que a comitiva aguedense, acompanhada de muitos peregrinos portugueses, ao som das vozes do nosso Orfeão, foi percorrendo o caminho desde a Catedral até ao local de embarque, tendo-se aí juntada também uma numerosa peregrinação cantábrica, que se quis associar à alegria contagiante dos nossos orfeonistas. Escusado será dizer, pois é fácil de adivinhar, que o espírito do Euro 2004, estava ali também patente. O Orfeão de Águeda partiu de Compostela com o dever plenamente cumprido, o qual se nos empunha, tanto mais por se tratar este ano do Jacobeu – Ano Santo Compostelano, que atrai sempre muitos milhares de peregrinos de todo o mundo. Por fim, uma palavra de agradecimento aos peregrinos de Águeda que se deslocaram a Santiago de Compostela, também porque estava ali o seu Orfeão.

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